Liturgia e Homilia - 26º Domingo do Tempo Comum - 30 de setembro de 2023

  • 30/09/2023
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Liturgia e Homilia - 26º Domingo do Tempo Comum - 30 de setembro de 2023

Primeira Leitura (Ez 18,25-28)

Leitura da Profecia de Ezequiel:

Assim diz o Senhor: 25“Vós andais dizendo: ‘A conduta do Senhor não é correta’. Ouvi, vós da casa de Israel: É a minha conduta que não é correta, ou antes é a vossa conduta que não é correta?

26Quando um justo se desvia da justiça, pratica o mal e morre, é por causa do mal praticado que ele morre.

27Quando um ímpio se arrepende da maldade que praticou e observa o direito e a justiça, conserva a própria vida. 28Arrependendo-se de todos os seus pecados, com certeza viverá, não morrerá”.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Salmo Responsorial Sl 24,4bc-5.6-7.8-9 (R. 6a)

— Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e compaixão.

— Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e compaixão.

— Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação; em vós espero, ó Senhor, todos os dias!

— Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e a vossa compaixão que são eternas! Não recordeis os meus pecados quando jovem, nem vos lembreis de minhas faltas e delitos! De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor!

— O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho.

Segunda Leitura (Fl 2,1-11)

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses:

Irmãos: 1Se existe consolação na vida em Cristo, se existe alento no mútuo amor, se existe comunhão no Espírito, se existe ternura e compaixão, 2tornai então completa a minha alegria: aspirai à mesma coisa, unidos no mesmo amor; vivei em harmonia, procurando a unidade. 3Nada façais por competição ou vanglória, mas, com humildade, cada um julgue que o outro é mais importante, 4e não cuide somente do que é seu, mas também do que é do outro. 5Tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus.

6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até à morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome.

10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor!” — para a glória de Deus Pai.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Anúncio do Evangelho (Mt 21,28-32)

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus disse aos sacerdotes e anciãos do povo: 28“Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, ele disse: ‘Filho, vai trabalhar hoje na vinha!’ 29O filho respondeu: ‘Não quero’. Mas depois mudou de opinião e foi. 30O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: ‘Sim, senhor, eu vou’. Mas não foi. 31Qual dos dois fez a vontade do pai?” Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “O primeiro”.

Então Jesus lhes disse: “Em verdade vos digo que os cobradores de impostos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus. 32Porque João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele. Ao contrário, os cobradores de impostos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes para crer nele”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Homilia – Pe. Jair

Mostra-nos a Liturgia da Palavra, neste 26º Domingo do Tempo comum, que é muito gratificante quando uma pessoa sente na alma que tem a força do Espírito Santo para fazer, nos momentos difíceis da vida, novos progressos no caminho da justiça do Reino de Deus que é misericórdia, perdão e salvação.

Por outro lado, é muito triste quando uma pessoa sente na alma que tem a força do maligno e fica insensível, desumana, insuportável e incapacitada de fazer novos progressos no caminho da justiça do Reino de Deus.

E fica sem alternativas e sem ideias próprias para construir sua vida diante de Deus e das pessoas.

Esse ensinamento é divino e quem nos deixa é Jesus na parábola do Pai e os dois filhos. O pai chamou o primeiro filho que era impulsivo, tinha a mente mais aberta e disse: “filho vai trabalhar hoje, na vinha!”.

Ele disse não, mas depois fez memória da presença do pai em sua vida e fez novos progressos no caminho da justiça e de partilha do reino e fez a vontade do pai.

Depois o Pai chamou o segundo filho que tinha a mente fechada, estreita e disse: filho vai também trabalhar na vinha. Ele disse sim, mas não foi porque não quis se envolver com a justiça e a partilha do Reino.

Esses dois filhos simbolizam, nos dias de hoje, os grupos que estão dentro de nossas Igrejas. O grupo que não coloca limites na justiça e na partilha e o grupo que se acha perfeito e coloca limites na justiça e na partilha do Reino. E aí vem à pergunta: qual desses dois grupos faz a vontade de Deus?

O grupo que coloca limites na justiça e na partilha é semelhante aos fariseus, sumos sacerdotes, escribas, mestres da lei que se achavam perfeitos.

Eles ouviram a pregação de João Batista e se comprometeram com prática a justiça do Reino e nada fizeram, pelo contrário, condenaram Jesus à morte.

O grupo que não coloca limites na justiça e na partilha é semelhante aos cobradores de impostos, Mateus, Zaqueu, a prostituta, os marginalizados que também ouviram a pregação de João Batista e acharam difícil mudar de vida.

Mas, depois diante de Jesus cada um a seu modo disse sim e assumiu na íntegra a missão de fazer novos progressos no caminho da justiça e da partilha até o fim de suas vidas.

Esse ensinamento de Jesus está em nossas mãos: é só fazer memória quando ficou diante de uma pessoa necessitada de ajuda e pensou em não ajudar em nada. Isso não é comigo, ainda bem que esse problema não é meu.

Mas, depois sentiu na alma que podia fazer novos progressos no caminho da Justiça e da partilha, renunciou alguns sonhos humanos e ajudou a pessoa a ter vida e vida em abundância e hoje ela é um exemplo de pessoa para família, comunidade e sociedade.

Nesta mesma linha é bom fazer memória daquela pessoa que passou pela vida de cada um de nós, estendeu a mão e hoje somos o que somos graças aquela mão estendida.

Percebem? É diante deste e outros cenários que cada um de nós se posiciona: ou faz parte do grupo que tem a fé EM Jesus, se acha perfeito e fica rezando com os lábios e não levanta uma palha para ajudar o próximo.

Ou do grupo que tem a fé DE Jesus e faz a opção em favor de novos progressos no caminho da justiça e da partilha que é misericórdia, perdão e salvação.

Vamos voltar para o seio da família e atividades diárias com este ensinamento: temos livre arbítrio para escolher qual caminho assumir:

Do filho que disse não, mas se arrependeu e fez novos progressos no caminho da justiça e da partilha na vinha que é a família, a comunidade e a sociedade.

Ou do filho que disse sim, mas não fez novos progressos no caminho da justiça e da partilha na vinha que é a família, a comunidade e a sociedade porque o seu sim ficou somente na palavra.

Lembre-se: o convite é de Jesus, mas Ele respeita a minha e a sua resposta.

Pe. Jair – Patos, PB - 01.10.2023 – YouTube –Patos Online.


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